Ars Illuminat Vitam
Viver não é uma ciência, mas uma arte. Nós estamos aqui para aprendê-la. Junte-se ao Projeto Animus.
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Sobre o Projeto Animus
Animus significa “espírito”. Este é um programa de formação contínua em análise existencial. Nosso objetivo é desenvolver o tipo especial de sensibilidade que é necessária para perceber o espírito de nossas próprias vidas.
Na Antiguidade, a filosofia era dividida em três partes, uma das quais era chamada ethica -- a arte de viver bem, ou filosofia prática. Esta arte não consiste num método ou no mero cumprimento de regras, mas numa contínua meditação da existência humana, que pode partir dos mais variados assuntos, mas deseja sempre chegar ao mesmo lugar: a significância de cada informação, de cada acontecimento para a consciência.
Por isso é que, no Projeto Animus, as aulas parecem versar sobre temas muito variados, mas o foco de interesse é sempre o mesmo: como é que determinada obra literária, ou idéia filosófica, ou teoria da personalidade pode contribuir para a formação da consciência e, consequentemente, para uma vida mais feliz -- ethica, ars vivendi.
Análise Existencial
Há uma longa tradição de filósofos e terapeutas associados ao termo “existencial”. Não pretendo nem fazer pouco dela, nem me filiar a nenhum desses autores. O que temos em comum é o campo de interesse: o sentido da vida, e como os vários atos particulares do homem aproximam-no ou afastam-no da realização desse sentido.
Nessa busca, parece desnecessário e até prejudicial apegar-se a alguma teoria. Estamos numa zona infinita, em que a limitada razão humana claudica e perde as forças. Aqui, não há ciência, e sim arte: é preciso aprender a tatear. Como em toda arte, a prioridade é da experiência concreta, em toda a sua riqueza, e qualquer conceito teórico é considerado meramente como instrumento provisório de análise da experiência.
O exercício de análise, aplicado sobre matéria suficientemente nobre, desenvolve o afinamento da inteligência com o coração, e permite que o homem aprenda a sentir o que não pode compreender.
Nossa aposta, pois, é educar a sensibilidade para o sentido.
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