Para curar o analfabetismo funcional, em si mesmo ou em outros, é necessário:
1) ter um modelo teórico razoavelmente claro e preciso das etapas do desenvolvimento lingüístico humano;
2) ter uma noção dos enganos que podem ocorrer no processo pedagógico, e de suas conseqüências — o que se obtém por experiência em sala de aula e pelo estudo da história da educação;
3) conseguir detectar o estágio de desenvolvimento em que o paciente se encontra, os erros e confusões produzidos pela antieducação que recebeu, e só então seguir as etapas normais do processo, enquanto desenreda um a um os problemas remanescentes da vida escolar.
Essas três dimensões serão discutidas neste curso, ao longo de cinco aulas expositivas, mais uma aula de perguntas e respostas.